sexta-feira, julho 28, 2006

Love Show...

Sit down, give me your hand
I'm gonna tell you the future
I see you, living happily
With somebody who really suits ya
Someone like me

Stand still. Breath in
Are you listening?

You don't know
Somebody's aching. Keeping it all in
Somebody won't let go of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

Break down. Give me some time
I don't want the fear to confuse ya
Right now, it's so wrong
But maybe it's all in the future with
Someone like you

Stand still. Breath in
Are you listening?

You don't know
Somebody's aching. Keeping it all in
Somebody won't let go of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

Maybe truth, maybe lies
Made me want you
Maybe dumb, maybe wise...?
I don't know

Somebody's aching. Keeping it all in
Somebody won't let go of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

You don't know
Somebody's hurting. Holding it all in
Somebody can't let go of his heart but the truth is
It's painless
Letting your love show

Love show
Letting your love show

Skye (ex-vocalista dos Morcheeba) - Love Show

sexta-feira, julho 21, 2006

"Maybe Tomorrow"

I've been down and
I'm wondering why
These little black clouds
Keep walking around
With me
With me

It wastes time
And I'd rather be high
Think I'll walk me outside
And buy a rainbow smile
But be free
They're all free

So maybe tomorrow
I'll find my way home
So maybe tomorrow
I'll find my way home

I look around at a beautiful life
Been the upperside of down
Been the inside of out
But we breathe
We breathe

I wanna breeze and an open mind
I wanna swim in the ocean
Wanna take my time for me
All me

So maybe tomorrow
I'll find my way home
So maybe tomorrow
I'll find my way home

So maybe tomorrow
I'll find my way home
So maybe tomorrow
I'll find my way home

So maybe tomorrow
I'll find my way home
So maybe tomorrow
I'll find my way home


«Stereophonics»

quarta-feira, julho 19, 2006

Pois é...

No domingo, quando entrei em casa de umas pessoas amigas, reparei que tinham a televisão no Canal 2 da RTP. Estava a dar um jogo de andebol. Curioso, prestei atenção durante um minuto para perceber quem estava a jogar. Descobri então que era Portugal contra a Dinamarca em juniores. Despertei ainda mais os meus sentidos para o jogo, na tentativa de ver se o meu amigo Hugo Canela tinha sido selecçionado. Á 1ª vista não estava lá, mas podia estar no banco de suplentes...até que tive um assumir de consciência e lembrei-me: nascemos os dois em 1980...temos 26 anos...é um bocado tarde para jogar nos juniores...

Está dificil de me habituar a esta ideia...está está..

domingo, julho 16, 2006

Tonight...

Smashing Pumpkins - Tonight, tonight...


Definitivamente um dos melhores clips de sempre e uma das melhores músicas de sempre...da MELHOR banda de sempre...

segunda-feira, julho 10, 2006

Elogio ao amor

Li este excerto no blog do Alvim e não resisti a copiá-lo para aqui. É, como o MEC diz, o Elogio ao amor...Apetece-me dizer-te que contigo vivo num mundo de amor...

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber.Não é por falta de clareza.

Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.

Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e é mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.

O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.

Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banançides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.

Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?O amor é uma coisa, a vida é outra.O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos.Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.Amor é amor. É essa beleza.
É esse perigo.O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra.A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.

O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente.O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.O amor é uma coisa, a vida é outra.A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.

Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos.

E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.Não se pode ceder. Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra.

A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso no "Expresso"