11.111

Só existem 11.111 exemplares numerados para coleccionador no mundo desta edição especial da Swatch, dedicada ao Corto Maltese...As encomendas foram feitas 3 meses antes do relógio chegar às lojas e esgotou. Mas, um golpe de sorte permitiu que um desses exemplares esteja em minha casa...considero-me um privilegiado! Apenas 11.111 em todo o mundo...1 na minha casa...como fã do Corto, permitam-me esta arrogância.

Have you...?

Jorge Palma

Genial...inimitável...único...que mais há a dizer de mais um concerto excelente do maior compositor português. Ficou tanto por tocar...mas isso...fica sempre...e é sempre um bom motivo para nos voltarmos a encontrar...

Aqui fica a análise ao concerto.

Colbie Caillat

Aqui fica uma nova descoberta via MySpace. Recomendo a "Magic Piano Version". Bom som...

Gala...

Estive presente, a convite da minha amiga Mary, nas Galas de abertura e de encerramento do Festival Internacional de Cinema do Estoril. Ambas as cerimónias decorreram no Salão Preto e Prata no Casino Estoril e ambas me obrigaram a ter de tirar o fato e a gravata do armário...Muitos vips, muitas histórias que não se podem contar ou que não é suposto saber-se, e no final da Gala de encerramento, aconteceu-me uma bela situação...o irmão da Mary pediu-me-me se podia levar 2 pessoas para Lisboa. Eu disse que tudo bem, mas não fazia ideias das figuras que me iam acompanhar até Lisboa no meu "bólide potentissímo": A Leonor Pinhão e a Susana Borges. Bom, a Leonor Pinhão, tornou o meu veículo num objecto de prestígio. Não é qualquer benfiquista que tem o prazer de receber tão distinta figura no seu carro (esqueçam os 1300 taxistas que já a devem ter transportado). A Susana Borges é, para mim, uma personagem mítica da minha adolescência: foi a primeira actriz portuguesa que vi numa novela brasileira (Pedra Sobre Pedra). Foram 30 minutos agradáveis e inesquecíveis para um mero membro do povo como eu. :)

Homem na Cidade...

Foto by: Filipe Teixeira

Gosto muito do meu local de trabalho e das pessoas com quem trabalho. Mas há algo que me tem atormentado ultimamente em relação ao local onde está instalada a empresa onde trabalho: é fora de Lisboa...

Ora, trabalhar em Linda-a-Velha tem coisas positivas. Andamos sempre no sentido contrário ao trânsito, temos bons acessos e muita zona comercial em nosso redor. Mas...eu sou um lisboeta convicto. Daqueles que se passam 2 semanas sem dar uma volta pelo Chiado, já sentem falta de qualquer coisa. Cresci aqui, fui habituado a passear quase todos os dias pela "minha" cidade e neste momento sinto muita falta de apanhar um metro ou um autocarro para ir para o trabalho. Além de detestar conduzir e de o fazer apenas por obrigação, sinto uma inveja enorme daquelas pessoas que vão no meu passeio em direcção à entrada do metro às 9h da manhã. Porque no carro, não vejo ninguém, não ando, não percebo com andam as modas, não sei como está o estado de espírito do povo (sim, dá para perceber pelas caras nos transportes, acreditem), não vejo pessoas...acima de tudo não vejo pessoas. Falta-me aquele contacto, o chegar ao fim do dia e ter uma história que se passou na rua, no transporte, para contar a quem esteja comigo...sou claramente um "Homem na Cidade" como canta o Carlos do Carmo, e quando não consigo sentir o "seu respirar" sinto uma certa claustrofobia na minha mente...

E é isto...

Há 3 semanas sofri aquela que se pode chamar, de primeira lesão "à jogador da bola". O músculo da coxa esticou a 10 segundos do fim do primeiro jogo que fiz na equipa da empresa. Lá fui a coxear para casa, andei uma semana com dificuldades, mas depois comecei a sentir-me melhor e 3 semanas depois do tal "esticão", lá voltei a tentar jogar. Mas não deu...voltei a sentir dôr..parei, fui ao médico e confirmou-se: estiramento na côxa, 1 mês sem poder jogar e ainda tenho que fazer um tratamento e tomar um comprimido durante 2 semanas. Bonito trabalho...

Eu já andava um bocado aborrecido... Nunca tinha em 27 anos, tido uma lesão que me impedisse de jogar tanto tempo. Já tive um joelho inchado, a canela negra, o pé torcido, mas nada que não se curasse em 5/10 dias. Agora isto...numa altura em que a vida está em dias menos bons, vem ainda ajudar a mandar um pouco mais abaixo...

Todos sabem como sou para jogar futebol e quando a vida já não está bem, acabamos por mais dar valor ainda a coisas que em outras alturas, não teriam o mesmo peso. Jogar futebol era um escape que eu tinha para esquecer por 1h/2h o que me esperava fora do campo, mas agora nem isso posso fazer...parece que me andam mesmo a obrigar a pensar na vida...

Control

* "Control" é o nome do filme sobre a vida de Ian Curtis, vocalista dos Joy Division, que será exibido no Festival Internacional de Cinema do Estoril

Tertúlia na Bancada Sapo

Atrás de mim, tenho um rapaz que detesta o Nuno Gomes. Detesta é pouco. Ele nem festeja muito os golos marcados pelo nr.21. Acho que isto diz muito do sentimento que aquele adepto nutre pelo Nuno. Ontem, antes do início do jogo, C.Rodriguez e Rui Costa, encaminharam-se para dar o começo do jogo. Nisto diz o meu "vizinho de cima":

- F***-** oh Nuno Gomes! Já 'tás cansado?? Nem vais seguir a m**** da bola??? Que menina do c******!

27

Parece que hoje vai haver a maior tempestade dos últimos 20 anos no Reino Unido. Diz até que ontem nevou na Escócia e na Holanda.
Acabei de chegar da hora de almoço. É Novembro. Em Lisboa, o termómetro indica 27 graus...27...e é tão giro ouvir música de Natal e ver as iluminações com t`shirt vestida...

The Pretender

Nos dias que correm, para uma pessoa com 27 anos como eu, é complicado ouvir rock " a abrir" e que faça relembrar as grandes "malhas" rock que se faziam nos anos 90. Mas este senhores aqui em baixo, com este single do seu novo álbum, fizeram questão de me recordar que ainda existem bandas a fazer grande rock. Daquele que quando vamos a conduzir nos fazem acelerar ou que em casa nos fazem andar aos saltos e a abanar a cabeça. Fantástico! Lady`s and gentlemen: The Foo Fighters!

Once I wanted to be the greatest

Cat Power...um nome que não diz nada a muita gente, mas que já é dona de um sucesso razoável nos EUA. Deprimente a música que coloquei como banda sonora do blog... Talvez por isso e por me identificar com ela, não consigo parar de a ouvir...

Once I wanted to be the greatest
No wind or waterfall could STALL me
And then came the rush of the flood
The stars at night turned DEEP to dust

Melt me down
into big black armour
Leave no trace
Of grace
Just in your honor
Lower me down
To culprit south
Make 'EM WASH A SPACE IN TOWN
FOR THE LEAD
AND THE DREGS OF MY BED
I'VE BEEN SLEEPING
Lower me down
PIN ME IN
Secure the grounds
For the later parade

Once I wanted to be the greatest
TWO FISTS OF SOLID ROCK
WITH BRAINS THAT COULD EXPLAIN
Any feeling
Lower me down
PIN ME IN
Secure the grounds
FOR THE LEAD
AND THE DREGS OF MY BED
I'VE BEEN SLEEPING
For the later parade

Once I wanted to be the greatest
No wind or water fall could STALL me
And then came the rush of the flood
The stars at night turned DEEP to dust

A Festa...

Foi ao som da música que fazia o genérico da mítica série "Dallas" que se deu o meu regresso à Festa. Sim, a Festa da Comuna voltou ao lugar onde pertence: o Teatro da Comuna. As condições continuam as do costume (lotado), mas para quem quer passar um bom bocado, há coisas que se ultrapassam com um sorriso...apesar de não ter sido, para mim, a melhor das festas, foi bom saber que na primeira 6ª feira de cada mês, a Festa está lá à nossa espera, à hora e no sítio do costume...