The Weatherman

"O senhor do tempo". Gosto.

The Weatherman - Chloe's Hair from Neutral Reporter on Vimeo.

Um senhor lembrou-me...

Parem com isso...

Já está na altura da Coca-Cola deixar de gozar com os Benfiquistas e tirar a publicidade que tem virada para a '2ª circular' no Topo Norte da Luz e que diz: "AQUI VAIS SER FELIZ." Por favor...parem com isso...ok?

35 de 25

Faz hoje 35 anos que o meu pai, no Largo do Carmo, escondido debaixo de um banco na praça, quando soaram os primeiros tiros ao quartel, viu história passar-lhe de frente dos olhos. Invejo-o por isso. Há 35 anos, Abril abriu portas que hoje em dia parece que queremos fechar...a geração de hoje enfrenta o 25 de Abril apenas como um feriado, não sabem o peso histórico daquele momento e não sabem reconhecer um dos maiores heróis deste país: Capitão Salgueiro Maia. Aquele a quem devemos a liberdade de Abril, a libertação de um povo que hoje em dia não sabe dar valor e prefere estragar tudo o que os que viveram Abril conquistaram...

Madrugada de 25 de Abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:
"Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser, vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui."

Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas da forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente.Depois seguíram para Lisboa e marcharam sobre a ditadura."

Iguais! :)

Grande malha. Puro rock português made by UHF em 1980. Mas o que me leva a pôr aqui este clip, é o facto do António Manuel Ribeiro ser realmente parecido com o meu pai dos anos 70. Se o meu pai, deixasse crescer agora o cabelinho e pusesse os meus ray ban, ia ficar igual ao AMR? Para quem conhece o meu pai, procurem lá bem as semelhanças...eheheh.

Experiência Variações

Ando envolvido, a convite do Miguel Abreu e da Maria da Cassefaz, na divulgação online, via redes sociais, do espectáculo Experiência Variações. Aqui fica o cartaz de divulgação do evento, produzido por Cristiana Couceiro .

«A produtora Cassefaz lançou o convite ao encenador/cenógrafo/dramaturgo André Murraças para criar um espectáculo que tivesse como base a figura de António Variações, num ano em que se comemora o 25º aniversário da sua morte.

9 a 14 de Junho de 2009
Fábrica do Braço de Prata
Festas da Cidade de Lisboa
Sessões às 21h30 e 23h »

Tão bom

Tão bom, pensar que se está de folga e a meio da manhã receber um telefonema do trabalho a dizer que "ah e tal deves ter trocado a escala porque hoje não 'tás de folga, 'tás de manhã"...e lá fui eu às 11h trabalhar...

DOC

O futuro pode ser melhor que o presente. Esta foi a ideia que saiu do Encontro de Quadros da empresa onde trabalho e no qual participei. E ficou também a ideia cada vez mais clara que as novas tecnologias são cada mais parte da nossa vida e algo indispensável. É muito bonito dizer que não precisa de net, de tv cabo, de bom telemóvel, de um bom portátil, de psx3, de máquina digital fotográfica mas é ainda mais bonito viver na 'era' onde tudo isto se desenvolveu. Basta imaginar como éramos e como o mundo era há 10 anos e como está agora. O desenvolvimento tecnológico foi algo fabuloso! Tenho pena de não ter mais dinheiro para alguns gadgets mas o salário foi algo que não acompanhou o desenvolvimento das tecnologias...enfim. Dias melhores virão (espera-se). No Encontro foi passado este vídeo que eu já conhecia e que é deveras interessante para perceber onde estamos:



Depois, num discurso, falou-se em atitude no trabalho. Coisas para tornar o trabalho mais atractivo e dinâmico. Ora, nisso o DOC é mestre...muito difícilmente há um ambiente de trabalho tão saudável, humorado, dinâmico como aquele que se vive das 9h à 00h no DOC. Tenho o grande privilégio de trabalhar naquele departamento, de partilhar o meu dia-a-dia com pessoas fantásticas que me fazem pensar como seria mais pobre a minha vivência se um dia não tenho recebido aquele telefonema do Pedro, quando estava 'desorientado' com a máquina de fotocópias da Young, a perguntar se não queria arriscar e ir estagiar para o ID. A minha vida mudou nesse momento. O DOC é tranquilo, cheios de risos, sorrisos, gargalhadas ( Pauleteeeeee) e acima de tudo de (muito) trabalho feito sempre a tempo e horas, coisa que muitos acham ser impossível num ambiente como o nosso. Mas ali tudo é feito a rir, a brincar e até a gozar. Sei que muitos 'invejam' esta descrição do meu ambiente de trabalho mas tal como tudo na vida ele também não é perfeito e falha em algo muito importante. Mas pronto...Muitas empresas em Portugal passam por este mal que é, se alguém tenta fazer uma brincadeira, uma piada no ambiente de trabalho, é logo criticado e por vezes maltratado por quem manda. Ali, no DOC, 2 minutos sem uma piada provocam o caos e a pergunta a alguém: "Titi, tás amuado é?". E eu lá respondo com uma piada qualquer que faz tudo começar de novo. Pelo meio trabalha-se, mostra-se disponibilidade e raramente há algo que nos possam criticar. É um prazer trabalhar convosco, é um exemplo para muitas empresas em Portugal em termos de ambiente de trabalho, companheirismo e relações pessoais. E a mim, desde que estou no DOC, nunca me ouviram dizer "amanhã não quero ir trabalhar" ou "não me apetece nada ir trabalhar amanhã". Trabalhar ali é, graças a quem 'faz' o DOC, um prazer. Obrigado maltinha...são grandes!
De qualquer forma, aqui está um filme que mostra como o bom ambiente entre colegas durante o horário de trabalho, torna tudo mais fácil. Um exemplo para as empresas portuguesas...

" O Marçal é bear. "

Pump the Jam 2009

Bem mais gira que o original de 1989 (não era difícil...), esta versão dos portugueses Norton, do êxito "dance" das discotecas, Pump the Jam. Uma óptima versão.

Capitão Corto Maltese

Corto Maltese é a minha personagem de BD preferida. Desenhado pelo Hugo Pratt, foi eleita a melhor banda desenhada do século. Muita gente não conhece o Capitão Corto e quando falo dele ficam a olhar para mim com ar de"quem é esse?". Sou fã, tenho dvd's, livros e o relógio da colecção swatch do qual só se fizeram 1111 exemplares. Porque gosto do Corto? Fácil. Quando Corto Maltese descobriu que não tinha linha da sorte na mão, pegou na ponta de uma faca e desenhou-a ele mesmo de uma forma perpendicular às linhas do coração e da cabeça...ele é que desenhou a sua sorte...

"Corto Maltese é uma personagem de banda desenhada criado por Hugo Pratt, um marinheiro da Marinha Mercante que viaja por todo o mundo no início do século XX. Corto viaja pelo Pacífico Sul, passa por Veneza, pela América do Sul, pela Sibéria e por muitos outros locais. Por cada local por onde passa, encontra sempre alguém conhecido, participa numa nova aventura e conhece uma nova mulher, quase sempre misteriosa e/ou fatal. Nas suas aventuras cheias de referências, várias vezes Corto cruzou com personagens históricos reais como o escritor Jack London, o fora-da-lei Butch Cassidy, o piloto alemão Barão Vermelho, e muitos outros. Inúmeras vezes, o parceiro de viagens de Corto foi Rasputin, um sociopata russo."

Um herói para a eternidade
Qual é a banda desenhada do século? A resposta era difícil, mas não foi preciso muito tempo para chegar a um herói consensual: por uma razão ou por outra, Corto Maltese obteve facilmente a unanimidade entre os seis membros de um júri, reunido em Paris por iniciativa do grupo francês de imprensa Comareg e do Festival de BD de Chambéry. O resultado desta votação, em que participou um jornalista do PÚBLICO, é anunciado hoje em França.
Em poucos minutos, a escolha estava feita: Giulio Cuccolini (Itália), Paul Derouet (Alemanha), Philippe Mellot, Claude Moliterni (ambos de França), Yves Schlirf (Bélgica) e o jornalista do PÚBLICO elegeram Corto Maltese, do italiano Hugo Pratt, como a banda desenhada do século. Foi uma decisão que surgiu naturalmente, pois nem sequer suscitou discussão. Todos os participantes realçaram tanto a modernidade formal e temática, como a contemporaneidade - numa palavra, perenidade - de uma criação que virou uma página na história da banda desenhada. in Publico

5 anos

Faz por esta altura, 6 anos que fui de viagem com a Maria e o Filipe para 3 pontos na Europa. Saímos de Lisboa para Praga, com escala em Paris, sem imaginarmos o quanto é bonita (e na altura barata...) a chamada "Paris de Leste". É realmente uma cidade lindíssima, limpa, com povo discreto e simpático e com uma riqueza cultural fascinante. 4 dias em Praga foram o suficiente para ficar fã e querer voltar. De Praga, seguimos para Milão onde nos esperavam o João e a Inês para nos mostrar em 2 dias, aquela que eu pensava ser uma cidade fantástica, mas que me desiludiu imenso. Milão é uma cidade escura, feia, suja com muito património arquitectónico, longe do glamour que muitos dizem ter. De Milão fica o Duomo, as galerias Vittorio Emanuel e o S.Siro é claro. Milan -Empoli nesse fim-de-semana e lá fomos nós ver o Milão com um bilhete de 10€. Muito bom. De Milão partimos para Londres, onde tínhamos "abrigo" na casa do Domingos e da Jwana que nos acolheram durante 5 dias. Londres é um mundo "à parte", é o sonho de cidade para quem adora cultura e ambiente cosmopolita. Tanto é que andei 3 meses a pensar que o meu futuro tinha que ser ali, que era ali que eu gostava de fazer a minha vida profissional. Mal sabia eu como ia estar em 2009...enfim. De Londres, para Lisboa, relembro a escala de 3h em Paris (secaaaa), com a caixa de uma impressora nos braços. Normalmente não coloco fotos minhas nem de ninguém aqui nem em lado nenhum da net, porque detesto fazê-lo e que me façam, mas neste caso abro uma excepção. Ficam aqui as fotos para dedicar à Mary e ao Filipe por terem sido umas companhias tão fantásticas naqueles dias. Beijos e abraços para eles.

Einstein e a crise

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.
Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Albert Einstein

Marx

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais,até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"

Karl Marx, in Das Kapital, 1867
(qualquer semelhança não é mera coincidência)

Grande som